1º PASSO - SER O COMANDANTE QUE NÃO COMANDA
Ele tem como única preocupação o usufruto das regalias do cargo, desempenhando com maestria os simbolismos da função, mas sendo incapaz de fazer sentir a sua liderança (se é que tem) tanto quanto é incompetente para conquistar o respeito voluntário de sua tropa.
2º PASSO - NÃO SER EXEMPLO DE LIDERANÇA
Aquele comandante que nenhum outro comandante em níveis hierárquicos subordinados gostaria de seguir os passos. É aquele que: Acha que o problema são os outros. Não exerce influência sobre a tropa. Não sabe quando assumir a responsabilidade. Falha seriamente com a mídia. Sempre obedece, mesmo quando raramente discorda.
3º PASSO - NÃO SABER OUVIR
Ouvir é o instrumento básico do relacionamento humano. Ouvir para conhecer. Ouvir para prestigiar. Ouvir para incentivar. Ouvir para amadurecer. Ouvir para decidir. Conhecer o subordinado; prestigiá-lo como pessoa; incentivá-lo à participação. Amadurecer para decidir. Decidir para comandar! "O comandante que não sabe ouvir é o mesmo que: Não sabe ver a sua Corporação pelos olhos de sua tropa; nomeia as pessoas certas para as funções erradas; não sabe usar o poder mágico das palavras.
4º PASSO - NÃO TER UM OBJETIVO E UM SENTIDO PARA O SEU COMANDO
Um comandante precisa articular uma meta comum que inspire a sua tropa a se empenhar em conjunto. Além de ser capaz de angariar o apoio coletivo. Para ser medíocre, também: Não consiga estimular a sua tropa; não se empenhe para desbloquear os canais obstruídos; não saiba tirar disciplina da liberdade concedida.
5º PASSO - CRIAR UM CLIMA DE DESCONFIANÇA
Esta condição gera uma disputa interna por cargos e funções. Não há confiança e respeito entre os graduados integrantes da estrutura administrativa superior. Os atritos são constantes e geram fofocas e incidentes de assédio moral. Este comandante é aquele que: Não aceita que até mesmo a pior falha pode ser superada; trata mal o portador das más notícias e com medalhas os bajuladores; é incapaz de proteger a sua tropa contra os graduados lunáticos; não quer ser o melhor, pois teme as responsabilidades decorrentes.
6º PASSO - BUSCAR ELOGIOS E NÃO RESULTADOS
Estes comandantes estão preocupados simplesmente em livrar as suas peles e manter as suas gratificações pelo maior tempo possível. Este comandante não ajuda a derrubar barreiras; não aceita a opinião de sua tropa; é autoritário; não aceita erros, mesmo que estes ocorram com a intenção de fazer o certo; acredita que as boas idéias só podem surgir na cabeça de Secretários, Coronéis ou qualquer outros que tenham poder de mudar a sua medíocre situação funcional; não desafia a sua tropa para superar os limites.
7º PASSO - NÃO ASSUMIR RISCOS CALCULADOS
Não compreende que atualmente as Corporações devem, para permanecerem vivas e fortes, elogiar e promover aqueles que correm riscos, mesmo que fracassem de vez em quando. Aqueles que nunca erraram nunca fizeram nada para melhorar a Corporação. Estes comandantes também: Preferem as pessoas que seguem o padrão do que aquelas que pensam por si mesmas; não dão oportunidades aos profissionais promissores; têm medo de quebrar as regras que não fazem sentido.
8º PASSO - NÃO PREPARAR O SEU PESSOAL
Estes comandantes menosprezam os treinamentos, pois querem simplesmente ver o pessoal em postos de serviço para dar uma satisfação aos políticos. Acham os cursos, estágios, treinamentos e outros, dispensáveis e de menor importância. Quando o Guarda Municipal erra por falta de conhecimentos técnicos, este tipo de comandante quer crucificá-lo.
9º PASSO - ESTIMULE A DESUNIÃO
O comandante que não é justo no estabelecimento de punições ou, pior ainda, na concessão de prêmios e condecorações, beneficiando preferencialmente aqueles indicados politicamente ou que se estruturam pela bajulação, em detrimento dos que realmente estão correndo os riscos da atividade policial, gera um clima de descontentamento e desunião no seio da tropa.
10º PASSO - NÃO SE PREOCUPE COM A QUALIDADE DE VIDA DE SUA TROPA
Os comandantes que não têm a menor preocupação com as condições de moradia, saúde, educação, lazer e salarial de sua tropa, não se preocupando com fatores importantes como: escala de serviço, ambiente de trabalho adequado, assistência médica, promoções, acompanhamento psicológico, assistência jurídica, etc; são os verdadeiros comandantes medíocres.
[Via Amigos da Guarda Civil]
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