Na última quinta-feira (25), a Guarda Municipal de Campina Grande do Sul (PR) foi assunto na audiência pública para decidir sobre o armamento da instituição. Além das autoridades que atuam na segurança pública, manifestaram-se padres, pastores, vereadores, comerciantes, empresários, professores, representantes da prefeitura e de associações de bairro e a população em geral. No final dos trabalhos, o tema foi colocado em votação e aprovado por unanimidade.
O próximo passo é criar um regulamento que discipline o uso de armas letais e antimotim pelos guardas municipais, inclusive com a instalação de uma corregedoria e de uma ouvidoria específica. Por fim, a GMCGS passará por um curso de reciclagem, aperfeiçoamento e avaliação psicológica, que são requisitos para obter autorização do porte de armas junto à Polícia Federal. O município também realizará um concurso público para a contratação de novos agentes (hoje são 18).
O inspetor da Guarda Municipal, José Porfírio, tem boas expectativas. "Sabemos o quanto a cidade precisa do nosso reforço, mas muitas vezes ficamos impossibilitados de atender certas situações, sendo que armados, transmitiremos maior sensação de segurança à comunidade e poderemos agir preventivamente e repressivamente quando for necessário. Por exemplo, poderemos chegar numa situação em que ainda esteja em ocorrência a prática delituosa".
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