terça-feira, 18 de outubro de 2011

TECNOLOGIA ALIADA A SEGURANÇA NA GM DE CANOAS

As 12 viaturas da Guarda Municipal de Canoas (RS) saíram às ruas desde a semana passada, equipadas com tablets Samsung Galaxy 7''.

Com os equipamentos, nos quais foi instalado software da gaúcha Trevisan Tecnologia, os guardas poderão fazer registros de ocorrência online, acompanhados de fotografias tiradas no local.

Outra facilidade proporcionada pelo sistema é indicar aos GMs em que ponto devem estar dentro de uma rota programada pelo comando em cada momento. 

O comando, por sua parte, sabe pelo localizador GPS de cada tablet se as viaturas estão cumprindo o cronograma. “Nosso próximo passo é integrar os dados na ferramenta de BI que o prefeito usa”, adianta Daniel Scherer, diretor de Governo Eletrônico de Canoas.

O projeto para a Guarda Civil não teve custo para a prefeitura, tendo a tecnologia cedida pelas empresas. Somente em tablets, o custo da unidade seria de R$ 1,2 mil, em média. No futuro, Canoas deve expandir o sistema para abarcar funcionários responsáveis pela fiscalização no campo de secretarias como as de Obras, Habitação e Trânsito. 

Os tablets são a parte mais na moda de um esforço geral de atualização tecnológica na cidade da região metropolitana de Porto Alegre, o segundo maior PIB e a quarta maior população do estado, com 324 mil habitantes pelo censo de 2010.

Nos próximos dias, deve sair o resultado de uma licitação que visa dar manutenção a 120 pontos da rede wireless das secretarias de Educação e Saúde do município por um período de dois anos.

Com a rede reestabelecida em conexões de 5MB e redundância em 3G, os postos de saúde devem começar a agendar consultas e exames pela Internet, estabelecendo um cadastro único por habitante.

Os tablets não são a primeira iniciativa de uso de TI em prol da segurança pública em Canoas. Em 2010, a cidade foi a primeira cidade do Brasil a adotar a tecnologia de detecção de disparos por som da americana Shotspotter, obtendo uma redução de 41% nos homicídios no bairro Guajuviras.

O sistema foi instalado a um custo total de R$ 3,5 milhões, cobrindo uma área de 3,3 km2 do bairro canoense.
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