O ex-coronel da Polícia Militar e fundador do BOPE, Paulo Amêndola, em sua coluna on-line do Jornal Extra sobre segurança pública, diz que "não faz sentido, como já foi aventado há tempos por uma autoridade do poder público estadual, a Guarda Municipal patrulhar as ruas junto à Polícia Militar. Que vantagem trará?"
Apesar de defender a integração entre a Guarda Municipal e Polícia Militar, Paulo diz que "a PM age para prevenir o crime e efetuar, em algumas situações, a repressão imediata do delinquente." Será que é isso mesmo que acontece? É muito bonito ver o papel do órgão estadual na teoria, porém, sabemos que na prática não é bem assim.
Ele foi muito feliz ao dizer que "A Guarda Municipal deve atuar, principalmente, prevenindo e, às vezes, reprimindo as infrações às posturas municipais, às infrações administrativas da órbita municipal ou até estadual - estas sob convênio com o Estado. Deveria atuar na prevenção ou repressão imediata aos delitos de menor potencial ofensivo (aqueles para os quais se estatui pena máxima não-superior a dois anos)."
Porém a realidade é diferente. Quantas vezes a Guarda Municipal teve que agir por ineficiência da Polícia Militar? Quantas vezes a população cansada de ser enganada por uma Polícia falha, preferiu recorrer a Guarda numa situação de risco?
Não é de hoje que a Polícia Militar está perdendo espaço para si mesma, mas erroneamente prefere colocar a culpa na usurpação de função da Guarda Municipal. Quem perde com isso é a população, pois não tem assistência da PM enquanto a GM fica de mãos atadas para realizar alguns serviços.
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