Uma operação conjunta da Guarda Municipal de Curitiba (PR), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Policia Militar, Urbs e Secretaria Municipal Antidrogas apreendeu aproximadamente quatro quilos de haxixe na Rodoferroviária da cidade. A apreensão ocorreu na manhã da última terça-feira (23). Depois de algum tempo no ostracismo, a droga voltou a ser encontrada em escala maior no Estado. Uma das justificativas seria que é mais fácil transportá-la em relação à maconha.
A operação conjunta de ontem começou por volta das 6 horas, e vistoriou quatro ônibus de linha, três que vinham de Foz do Iguaçu e outro de Florianópolis. Com a ajuda de cães farejadores, os bagageiros e interior dos veículos foram vistoriados. A droga estava em uma mala de um dos ônibus prvenientes de Foz. O dono da bagagem não foi identificado, já que, com a ação policial, foram abandonados pelos donos.
A quantidade da droga espanta, já que nós últimos anos esse tipo de apreensão havia caído. A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), de Foz do Iguaçu, por exemplo, não apreendeu nada de haxixe ao longo dos anos de 2009 e 2010. Mas só nos primeiros 10 dias deste mês foram 12 quilos de haxixe e 2,3 quilos de cocaína encontrados na cidade da fronteira, e já superou os 10 quilos apreendidos em 2008.
O haxixe é derivado da maconha e possui maior concentração de THC (tetraidrocanabinol). Segundo a Denarc, como é difícil de ser preparada a droga é rara e pouco apreendida. Mas pelo seu poder concentrado, pode ser uma alternativa ao tráfico, já que uma carga de maconha para dar lucro precisa de um veículo grande para transportar grandes quantidades.
Um estudo realizado no Rio de Janeiro no ano passado, mostrava que a droga estava voltando à moda, justamente pelo seu poder concentrado. Também tem a ver com a época do ano. Normalmente são nos meses frios que a droga é colhida e sua essencia extraída.
Contrabando — Além do haxixe, a operação conjunta também encontrou cerca de R$ 10 mil em contrabando nos ônibus vistoriados. Assim como a droga, ninguém foi preso pelo contrabando, porque os donos das bagagens preferiram deixar as malas nos veículos a terem que se explicar para os policiais. “Essas operações serão realizadas de forma contínua e sem qualquer tipo de aviso”, afirmou o secretário Antidrogas, Hamilton Klein.
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